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n.13 | Abril de 2008
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Uma competiÇÃO À escala mundial
O Global Management Challenge é a maior competição de estratégia e gestão a nível mundial, no que respeita ao número de países envolvidos. Em 2007 aderiram a esta iniciativa a Austrália e a Turquia. Este ano a competição vai avançar na Bielorrússia e na Letónia. Estima-se ainda que os Estados Unidos da América venham a integrar esta comunidade, o que aumentará para um total de 29, os países que apostam nesta prova 100% portuguesa.

O Brasil em 1981 e Espanha um ano depois, foram os primeiros locais de internacionalização do Global Management Challenge. Hoje, e passados quase 30 anos do seu início em Portugal, esta prova está presente nos cinco continentes. Após ter cativado o Brasil e Espanha atraiu países tais como, França, México, China, Macau, Alemanha, Polónia, República Checa, Eslováquia, Hong Kong, Singapura, Índia, Itália e Bélgica.

Desde a final internacional da edição de 2004 onde estiveram presentes estes 15 países, o número de países participantes já quase duplicou.

Em 2005 a Roménia, Grécia e Bolívia deram início ao Global Management Challenge nos seus países. Seguiu-se a Rússia, Ucrânia, Reino Unido, Dinamarca e Angola.

Para Luís Alves Costa, Presidente da SDG, a chegada do Global Management Challenge a um país de língua e expressão portuguesa no continente africano, foi «um momento muito feliz» e pelo qual há muito ansiava.

Na final internacional de 2007 que se realizará no próximo mês de Abril em Bucareste, Roménia, vão estar reunidos 26 países contando já com a entrada da Turquia e da Austrália. Nestas duas recentes aquisições a competição atraiu centenas de equipas e ambas as organizações locais estão ansiosas para observar o desempenho das suas equipas.


António Castro Guerra, um entusiasta do Global Management Challenge
Um sonho que começou em 1980 pela mão de Luís Alves Costa e Francisco Pinto Balsemão é hoje, nas palavras de António Castro Guerra, Secretário de Estado Adjunto para a Indústria e a Inovação, a mais internacional das iniciativas empresariais portuguesas.

O artigo de opinião de António Castro Guerra, publicado na edição de 5 de Janeiro de 2008, no caderno de economia do semanário Expresso, intitulado «Da competição virtual à competição real», que a seguir se transcreve, revela o seu apreço por esta prova.

“Luís Alves Costa e Francisco Pinto Balsemão iniciaram, em 1980, uma das mais bem sucedidas iniciativas de sensibilização de jovens talentosos para as subtilezas da gestão estratégica das empresas. Uma experiência única de gestão, em equipa, num ambiente virtual de competição, cuja complexidade técnica evoluiu ao ritmo da globalização.

Esta iniciativa empresarial, suportada nas valências técnicas da SDG e na visibilidade que o Expresso lhe emprestou, nasceu confinada ao espaço nacional. Cedo, porém, iniciou a sua projecção internacional: no Brasil em 1981; em 1982 em Espanha; seguiram-se mais países europeus, num total de 18, até hoje; em 2007 estava presente em 28 países; no ano que agora começa, com a adesão do Canadá e dos EUA, estará em 30 países e em todos os continentes.

É caso para dizer que Luís Alves Costa e Francisco Pinto Balsemão deram expressão à mais internacional das iniciativas empresariais portuguesas e fizeram da SDG, em regime de «franchising», a empresa nacional com maior presença internacional, quando medida pelo número de países em que é replicada. Em consequência, com o evoluir dos tempos e o aprofundamento da internacionalização, a sigla Gestão Global cedeu o passo à sigla Global Management Challenge.

A iniciativa Global Management Challenge prestou e continuará a prestar um bom serviço aos milhares de jovens que nela participam. Também a Portugal e aos países em que se projecta, através das parcerias locais em que se desdobra. Ao longo das suas 28 edições em Portugal, sem interrupção, centenas de equipas de jovens portugueses competiram entre si ao nível das escolhas estratégicas mais aderentes ao quadro de ameaça e oportunidades com que as suas empresas virtuais se defrontavam. Todos ganharam em experiência e convivialidade e nunca deixou de se fazer, no final da competição, através de um júri reputado, o reconhecimento público do mérito aos vencedores. Com o alargamento das fronteiras da competição, cada vez mais amplas, os vencedores de cada ‘campeonato nacional’ foram postos em confronto competitivo num verdadeiro ‘campeonato internacional’. Oportunidades únicas para o confronto amigo entre equipas originárias de diferentes países, até ao apuramento do vencedor final. Em Lisboa, em Paris, em São Paulo, em Macau, e em tantas outras capitais dos países aderentes.

No ano de 1998, tive o privilégio de assistir, em Paris, à final do Global Management Challenge. O programa integrava uma grande conferência sobre gestão global na Sorbonne que mobilizou, na qualidade de oradores, CEO de conhecidas empresas multinacionais francesas. Seguiu-se um jantar de gala na elegante sede da Chambre de Commerce et Industrie de Paris, onde teve lugar a atribuição de prémios aos vencedores. Francisco Pinto Balsemão, com a eloquência que se lhe conhece e num francês irrepreensível, falou do Portugal moderno e dos objectivos do Global Management Challenge. Após a nomeação dos vencedores, seguiram-se as simpáticas e estimulantes palavras de Madame Martine Clement, presidente do MEDEF-Mouvement des Entreprises de France.

Confesso que, naquela noite, senti uma pontinha acrescida de orgulho em ser português. Era o Portugal exportador de serviços qualificados e promotor de reputadas parcerias institucionais que ali estava. A marcar presença na Cidade Luz, mais uma vez aproximando povos originários de vários continentes, através dos seus jovens talentosos, unidos pelo espírito do Global Management Challenge. Este espírito e esta atmosfera têm sido replicados nas várias capitais que, ano após ano, vêm disputando a organização da final internacional do Global Management Challenge. Com a marca da fraternidade internacional que os portugueses com a sua presença, tão bem sabem aportar. Desde há muito que sigo de perto a evolução desta iniciativa conjunta da SDG e do Expresso. Ancorada num fiel e alargado naipe de apoiantes, colaboradores e patrocinadores, consolidou a «home-base» e deu os primeiros passos na internacionalização. Através de parceiros e patrocinadores locais, aprofundou a sua vocação internacional: ano após ano, mais países e mais equipas a jogarem este jogo global. Ao longo do ano de 2007, Luís Alves Costa e Francisco Pinto Balsemão, através da SDG e do Expresso e com a colaboração muito activa do Pedro Alves Costa, prepararam-se para dar mais um passo na iniciativa que puseram de pé em 1980. Em certo sentido, trata-se de um passo natural. Um passo que consiste em transformar alguns dos jovens talentosos, que participaram ou venham a participar no Global Management Challenge, em empresários aptos a jogar o jogo da competição real.

Trata-se, no essencial, de colocar a SDG e o Expresso ao serviço da promoção do empreendedorismo qualificado em Portugal. A ideia foi anunciada na final nacional de 2007. As parcerias institucionais estão em construção. Não tardará que uma primeira fornada de jovens empresários veja a luz do dia. O país agradece e os jovens talentosos também.”

Para mais informação visite-nos em: www.worldgmc.com
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